sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aumento para Agentes Comunitários de Saúde

Aumento para Agentes Comunitários de Saúde

O Ministério da Saúde anunciou, na última quarta-feira (3), o aumento dos recursos repassados aos municípios para que os agentes comunitários de saúde recebam melhores salários. O reajuste eleva de R$651 para R$714, o salário de cada agente, ou seja, um acréscimo de R$63. Essa é uma reivindicação antiga desses profissionais que, somados, passam de 243 mil em todo o Brasil, e atendem a mais de cem milhões de brasileiros, integrando as equipes do Programa Saúde da Família. A coordenadora nacional do programa, Claunara Mendonça, declarou que ‘os incentivos federais são o que fazem os gestores municipais escolherem fazer Saúde da Família. Os aumentos são a garantia do trabalho digno dos agentes comunitários’. A atuação desses trabalhadores consiste, basicamente, em atividades de prevenção de doenças com os moradores, acompanhando gestantes, idosos e crianças, e dando orientações básicas sobre higiene.


Ps: Por enquanto em Piracicaba o prefeito Barjas continua calado sobre o repasse e não fala nada aos Agentes!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

NOTÍCIAS SOBRE NOSSO PISO NACIONAL

Quinta, 03 de Julho de 2010 11:39:37


NOTÍCIAS SOBRE NOSSO PISO NACIONAL

Ficou marcada para a semana que vem uma sequência de encontros entre os técnicos do governo e representantes dos agentes
Agentes Comunitários avançam nas negociações com governo federal
Depois de três rodadas de negociação entre a quarta e a quinta-feira, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias encerram a semana avaliando ter conquistado um significativo avanço na luta pela obtenção do piso nacional salarial para a categoria.
A informação foi passada ao deputado Geraldo Resende pela presidente Nacional da Confederação dos Agentes Comunitários, Ruth Brilhante, que participou, na tarde desta quinta-feira, 01.07, da rodada de fechamento das negociações.
“Nós consideramos que o nível de avanço nas negociações foi além da nossa expectativa para este momento”, disse Ruth, ao relatar que os técnicos do governo falaram francamente sobre o envio de uma proposta ao Congresso.
Segundo Ruth, o governo admitiu não ter condições de enviar uma proposta antes do recesso parlamentar, que deve começar no dia 15 de julho. Mas assumiu o compromisso de aproveitar esse período para elaborar uma proposta que deve ser apreciada e votada até o final do mês de agosto.
O grande impasse nas negociações é o fato do Ministério da Saúde não dispor de orçamento para arcar com o volume de R$ 9 bilhões, resultantes do impacto da aprovação de um piso salarial nacional para a categoria. Os técnicos do governo sugerem como solução a elaboração de uma nova rubrica orçamentária capaz de absorver esses valores, garantindo assim os recursos necessários para a implantação do piso salarial nacional.
O deputado Geraldo Resende, presidente da Comissão Especial encarregada de fazer um relatório sobre a proposta, considerou muito positivo o resultado da reunião. “É esse compromisso que estamos buscando do governo. É preciso que todos tenhamos equilíbrio para compreender que uma negociação desse porte demanda tempo, paciência e persistência de todos. E o mais importante é que estamos caminhando para uma solução definitiva desse impasse”, argumenta o deputado.
Como resultado prático das negociações, a CONACS – Confederação Nacional dos Agentes de Saúde decidiu cancelar a marcha da categoria que estava marcada para os dias 6 e 7 de julho, em Brasília. Segundo Ruth Brilhante, esta é a sinalização concreta da categoria de que há compreensão de ambas as partes no sentido de chegar a um denominador comum.
“O governo e os congressistas tem dado uma provas de reconhecimento do valor da nossa categoria. A aprovação das Emendas Constitucionais 51 e 63 são conquistas de grande importância para os agentes comunitários. Não há porque não dar um voto de confiança e aguardar até o mês de agosto pela definição da proposta do piso nacional”, disse Ruth.
Ao final do encontro, ficou marcada já para a semana que vem uma sequência de encontros entre os técnicos do governo federal e os representantes dos agentes. Segundo Ruth, é compromisso do governo que todas as decisões serão tomadas em consenso com os representantes da categoria.
O deputado Geraldo Resende fez questão de lembrar que a decisão é importante e vai permitir que o relatório a ser produzido pela Comissão Especial tenha consistência e possa ser votado e aprovado já no início do segundo semestre de 2010.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Governo Lula tem compromisso com a saúde...

Governo Lula libera recursos para saúde do RS O deputado federal Henrique Fontana acompanhou o ministro da Sáude, José Gomes Temporão, em roteiro no estado nesta quinta-feira (01/07) quando anunciou investimentos federais para o setor. “É um conjunto de esforços que vão se integrando. Todas as iniciativas no campo do atendimento em saúde vão se potencializando. São investimentos importantes e tem sido assim em todos os estados do Brasil’, disse o ministro Temporão.

Saúde da Familia vai mal em SP !!!

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307201018.htm
03/07/2010 - 09:46h Saúde da Família: SP tem 2ª pior cobertura do Brasil
Saúde da Família reduz morte de bebês
FOLHA SP
Pesquisas mostram que, a cada 10% de aumento na cobertura do Saúde da Família, a mortalidade infantil cai 4,6%.Duas cidades de SP confirmam. Enquanto a mortalidade infantil no Estado é de 12,5 (mortes por mil nascidos vivos), Amparo tem 7,7 e Ibiúna, 23,7.Ambas têm tamanho parecido. Em Amparo, o Saúde da Família atinge quase toda a população; em Ibiúna, não existe.O programa, segundo estudos, também é capaz de reduzir internações por certas doenças. (RW)
Com baixo alcance, Saúde da Família patina em SPNo Estado, menos de 30% da população é visitada por equipes de saúdeSP tem 2ª pior cobertura do Brasil; ao contrário de MG e SC, Estado não envia verba específica aos municípios
RICARDO WESTIN – FOLHA SPDE SÃO PAULODois anos atrás, a família de Fernando Vitorino, 38, trocou um conjunto habitacional em São Paulo por uma casa com quintal.Subiu na escala social, mas sente falta de uma coisa: a equipe de saúde que todo mês batia à porta para saber do casal e dos dois filhos.“Na gravidez, como ajudou! A enfermeira orientava e via se minha mulher tinha tomado as vacinas e ido ao pré-natal”, ele diz.O bairro de Vitorino é o mesmo, Itaquera (zona leste), mas a nova rua fica fora da área do programa Saúde da Família. A maioria dos paulistas está na mesma situação. Só 27,4% da população do Estado é coberta pelo Saúde da Família. É o segundo pior alcance do Brasil.Há Estados onde mais de 95% da população é visitada.O Saúde da Família conta com médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Cada equipe cuida de mil famílias de uma área, com visitas mensais. Detecta doenças, agenda consultas e exames, busca quem faltou à consulta, vê se o remédio está sendo tomado e ensina a prevenir doenças.Para especialistas, é importante até em locais onde as pessoas dispõem de planos de saúde privados e hospitais públicos de ponta.“Muitas doenças são resolvidas na atenção básica, com pouco dinheiro, antes de se complicarem e exigirem tratamentos caros no hospital”, explica Gustavo Gusso, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família.Ele cita a hipertensão arterial como exemplo. Quando não é tratada, pode levar a enfarte, AVC e lesão nos rins.VERBASO Saúde de Família foi criado em 1994. Cerca de metade dos brasileiros -97,8 milhões- é coberta. Um dos obstáculos para a expansão é a falta de médicos que trabalhem em áreas distantes, miseráveis ou violentas.Em SP, pesa outro fator. O Estado não destina verbas específicas aos municípios.A responsabilidade direta é das prefeituras -recebem do ministério R$ 6.500 mensais por equipe. O valor só cobre metade do custo. O resto sai dos cofres municipais.Embora os Estados não estejam obrigados, 17 financiam o Saúde da Família.“O incentivo estadual faz falta”, diz Ligia Giovanella, diretora do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde.Dos 304 municípios sem o programa, metade fica em São Paulo. Osasco é um deles. “Precisaríamos aumentar muito o salário dos médicos, mas não há verba”, diz Gelso de Lima, o secretário da Saúde da cidade.Na capital, o alcance é de 31,7%, segundo o ministério.Quando não se adere à nova estratégia, quem sai perdendo é a população…
MARIA ALICE P. DE CARVALHO – FOLHA SPESPECIAL PARA A FOLHAPor que ainda há municípios sem a ESF (Estratégia Saúde da Família)? O que perdem os moradores desses locais? Essas questões inquietam pesquisadores, trabalhadores da saúde e políticos. Deveriam ser objeto de inquietação da população.A ESF se propõe a atender famílias por meio de uma equipe multiprofissional que vai às casas. Os profissionais falam sobre nutrição infantil, saneamento básico, acompanham o pré-natal e explicam como evitar doenças como malária, tuberculose, hipertensão e diabetes.Objetivam principalmente prevenir, promover a saúde, acompanhar agravos e evitar que as pessoas necessitem de outros serviços de saúde.A ESF é também uma forma de orientar a população a entrar no sistema público de saúde. Funciona como filtro eficiente para uso adequado de tecnologias disponíveis em hospitais e clínicas.Implantar a ESF significa, além de trazer uma nova prática, reorganizar o velho modelo de atenção à saúde. Esse modelo, historicamente, é voltado para atender à doença já instalada, realizar procedimentos cirúrgicos evitáveis e reabilitar os incapacitados. Implica maiores recursos para pagar exames, procedimentos caros e medicamentos que enriquecem a indústria farmacêutica e fabricantes de próteses e aparelhos de reabilitação.Uma consequência dessa opção sentem os pacientes de diabetes. Quando não têm acompanhamento na atenção básica, acabam desenvolvendo problemas que podem levar a amputações.No Rio, 53% dos diabéticos que chegam aos hospitais de emergência acabam em amputações. Ações de prevenção as reduzem em 60%.Vários outros problemas, como tuberculose, hipertensão e mortalidade infantil e materna, podem ser controlados quando há uma busca ativa das equipes da ESF.Por que alguns municípios não aderiram à Saúde da Família? São interesses ideológicos? Optam pela atenção à doença e pelo cuidado hospitalar, aumentando as emergências? São interesses financeiros e mercadológicos que se unem ao interesses dos planos de saúde? Enquanto isso, quem perde é a população…MARIA ALICE PESSANHA DE CARVALHO é pesquisadora da Ensp/Fiocruz
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307201018.htmSão Paulo, sábado, 03 de julho de 2010Com baixo alcance, Saúde da Família patina em SPNo Estado, menos de 30% da população é visitada por equipes de saúdeSP tem 2ª pior cobertura do Brasil; ao contrário de MG e SC, Estado não envia verba específica aos municípiosRICARDO WESTINDE SÃO PAULODois anos atrás, a família de Fernando Vitorino, 38, trocou um conjunto habitacional em São Paulo por uma casa com quintal.Subiu na escala social, mas sente falta de uma coisa: a equipe de saúde que todo mês batia à porta para saber do casal e dos dois filhos."Na gravidez, como ajudou! A enfermeira orientava e via se minha mulher tinha tomado as vacinas e ido ao pré-natal", ele diz.O bairro de Vitorino é o mesmo, Itaquera (zona leste), mas a nova rua fica fora da área do programa Saúde da Família. A maioria dos paulistas está na mesma situação. Só 27,4% da população do Estado é coberta pelo Saúde da Família. É o segundo pior alcance do Brasil.Há Estados onde mais de 95% da população é visitada.O Saúde da Família conta com médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Cada equipe cuida de mil famílias de uma área, com visitas mensais. Detecta doenças, agenda consultas e exames, busca quem faltou à consulta, vê se o remédio está sendo tomado e ensina a prevenir doenças.Para especialistas, é importante até em locais onde as pessoas dispõem de planos de saúde privados e hospitais públicos de ponta."Muitas doenças são resolvidas na atenção básica, com pouco dinheiro, antes de se complicarem e exigirem tratamentos caros no hospital", explica Gustavo Gusso, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família.Ele cita a hipertensão arterial como exemplo. Quando não é tratada, pode levar a enfarte, AVC e lesão nos rins.VERBASO Saúde de Família foi criado em 1994. Cerca de metade dos brasileiros -97,8 milhões- é coberta. Um dos obstáculos para a expansão é a falta de médicos que trabalhem em áreas distantes, miseráveis ou violentas.Em SP, pesa outro fator. O Estado não destina verbas específicas aos municípios.A responsabilidade direta é das prefeituras -recebem do ministério R$ 6.500 mensais por equipe. O valor só cobre metade do custo. O resto sai dos cofres municipais.Embora os Estados não estejam obrigados, 17 financiam o Saúde da Família."O incentivo estadual faz falta", diz Ligia Giovanella, diretora do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde.Dos 304 municípios sem o programa, metade fica em São Paulo. Osasco é um deles. "Precisaríamos aumentar muito o salário dos médicos, mas não há verba", diz Gelso de Lima, o secretário da Saúde da cidade.Na capital, o alcance é de 31,7%, segundo o ministério.http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307201019.htmSão Paulo, sábado, 03 de julho de 2010 Para SP, nº de postos de saúde supre necessidadeGoverno diz que não é essencial ter verba direta para Saúde da FamíliaEstado tem um posto de saúde para cada 10 mil habitantes, mais do que ministério recomenda (um para 30 mil)DE SÃO PAULOO governo de São Paulo diz que não destina aos municípios verbas específicas para o programa Saúde da Família sob o argumento de que o Estado conta com muitos postos de saúde."É equivocado usar apenas o Saúde da Família como parâmetro para avaliação da atenção básica em saúde pelo SUS", diz, por nota, a Secretaria de Estado da Saúde.Enquanto o Ministério da Saúde recomenda um posto de saúde por 30 mil habitantes, em São Paulo há três postos. "Isso permite que os municípios possam optar ou não pelo Saúde da Família."Os postos estão no modelo tradicional da atenção básica à saúde. Para especialistas, o modelo do Saúde da Família tem vantagens. No posto de saúde, a preocupação é curar quem marcou consulta. O Saúde da Família vê a saúde de todos da casa e enfatiza a prevenção de doenças.COMPENSAÇÕESO governo de São Paulo também lembra que parte considerável dos paulistas tem plano de saúde e, portanto, dependem menos do setor público.O Estado diz que, embora não incentive especificamente o Saúde da Família, destina R$ 60 milhões por ano, pelo programa Quais, a 402 cidades para ações gerais de atenção básica - R$ 12.400 ao mês, em média, por local.As demais cidades, perto de 250, não têm o auxílio.O Ministério da Saúde não comentou o caso de SP, mas disse: "A não adesão [dos Estados] onera o orçamento das prefeituras e do ministério".As verbas federais para o Saúde da Família passaram de R$ 1,3 bilhão em 2002 para R$ 5,1 bilhões em 2009.(RICARDO WESTIN)http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307201020.htmSão Paulo, sábado, 03 de julho de 2010ANÁLISEQuando não se adere à nova estratégia, quem sai perdendo é a população...MARIA ALICE P. DE CARVALHOESPECIAL PARA A FOLHAPor que ainda há municípios sem a ESF (Estratégia Saúde da Família)? O que perdem os moradores desses locais? Essas questões inquietam pesquisadores, trabalhadores da saúde e políticos. Deveriam ser objeto de inquietação da população.A ESF se propõe a atender famílias por meio de uma equipe multiprofissional que vai às casas. Os profissionais falam sobre nutrição infantil, saneamento básico, acompanham o pré-natal e explicam como evitar doenças como malária, tuberculose, hipertensão e diabetes.Objetivam principalmente prevenir, promover a saúde, acompanhar agravos e evitar que as pessoas necessitem de outros serviços de saúde.A ESF é também uma forma de orientar a população a entrar no sistema público de saúde. Funciona como filtro eficiente para uso adequado de tecnologias disponíveis em hospitais e clínicas.Implantar a ESF significa, além de trazer uma nova prática, reorganizar o velho modelo de atenção à saúde. Esse modelo, historicamente, é voltado para atender à doença já instalada, realizar procedimentos cirúrgicos evitáveis e reabilitar os incapacitados. Implica maiores recursos para pagar exames, procedimentos caros e medicamentos que enriquecem a indústria farmacêutica e fabricantes de próteses e aparelhos de reabilitação.Uma consequência dessa opção sentem os pacientes de diabetes. Quando não têm acompanhamento na atenção básica, acabam desenvolvendo problemas que podem levar a amputações.No Rio, 53% dos diabéticos que chegam aos hospitais de emergência acabam em amputações. Ações de prevenção as reduzem em 60%.Vários outros problemas, como tuberculose, hipertensão e mortalidade infantil e materna, podem ser controlados quando há uma busca ativa das equipes da ESF.Por que alguns municípios não aderiram à Saúde da Família? São interesses ideológicos? Optam pela atenção à doença e pelo cuidado hospitalar, aumentando as emergências? São interesses financeiros e mercadológicos que se unem ao interesses dos planos de saúde? Enquanto isso, quem perde é a população...MARIA ALICE PESSANHA DE CARVALHO é pesquisadora da Ensp/Fiocruzhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307201021.htmSão Paulo, sábado, 03 de julho de 2010 Saúde da Família reduz morte de bebêsDE SÃO PAULOPesquisas mostram que, a cada 10% de aumento na cobertura do Saúde da Família, a mortalidade infantil cai 4,6%.Duas cidades de SP confirmam. Enquanto a mortalidade infantil no Estado é de 12,5 (mortes por mil nascidos vivos), Amparo tem 7,7 e Ibiúna, 23,7.Ambas têm tamanho parecido. Em Amparo, o Saúde da Família atinge quase toda a população; em Ibiúna, não existe.O programa, segundo estudos, também é capaz de reduzir internações por certas doenças. (RW)